[ESPECIAL] 8 de março - Dia Internacional da Mulher


Ser Mulher É...

FOTO: Drynha Sousa

Ser mulher é...
Ter a coragem de Charlotte Brontë
A complexidade de Clarice Lispector
O encanto de Adélia Prado

Ser mulher é...
Usar a imaginação de Emily Brontë
A sensibilidade de Katherine Mansfield
A ludicidade de Ana Maria Machado


Ser mulher é...
Mostrar-se elegante, como Lygia Fagundes Teles
Romântica, como Jane Austen
Estilosa, como Tammy Luciano

Ser mulher é...
Ser moderna, como Martha Medeiros
Inquieta, como Simone de Beauvoir
Serena, como Cora Coralina

Ser mulher é...
Ter a maturidade de Lya Luft
O caráter sonhador de Ana Miranda
A energia de Suzanne Collins

Ser mulher é...
Usar a realeza de Kiera Cass
A jovialidade de Paula Pimenta
A fantasia de J. K. Rowling
A inspiração de Cecília Meireles

Ser mulher é...
Mostrar-se intelectual, como Virginia Woolf
Guerreira, como Raquel de Queiroz 
Autêntica, como Hilda Hilst
Criativa, como Mary Shelley

Ser mulher é...
Dentre essas e outras qualidades
Ser um instrumento de paz, bondade e firmeza
É ser, simplesmente, mulher 
A obra de magnífica grandeza


Sabrina Sousa


A todas as mulheres, não só da blogosfera, os nossos parabéns!
Feliz Dia da Mulher!


Resenha #1 Como eu era antes de você (Jojo Moyes)

Boa tarde, leitores!

Estreando a nossa coluna de resenhas, trazemos a vocês um romance da escritora e jornalista britânica, Jojo Moyes. Confiram!




GÊNERO: Literatura Estrangeira - Romance
ANO: 2013
Nº DE PÁGINAS: 320
EDITORA: Intrínseca
ISBN: 9788580573299
EDIÇÃO:

SINOPSE: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.


Na procura de mais um livro na internet, para ser lido durante as férias, vi esse por várias vezes como uma opção. Mas confesso que não me interessava nenhum pouco e sempre adiei a leitura. Depois de muita pesquisa, resolvi ler os comentários que as pessoas faziam sobre esse livro e confesso que me animei pra ler, devido a opinião de diversos leitores.

O livro conta a historia de Louisa e Wil. Duas pessoas totalmente diferentes, mas que o destino se encarrega de unir. Louisa tem 26 anos e trabalha em um café, mora com os pais, irmã, avô e um sobrinho de cinco anos. Já Wil é um homem de 35 anos, rico, que pratica esporte e tem uma namorada. O destino dele muda quando, em um acidente de trânsito, acaba ficando tetraplégico. É aí que Wil se torna um homem rebelde, descontando em todos a sua raiva por viver preso em uma cadeira de rodas, onde depende de alguém para auxiliá-lo em tudo.

A vida une os protagonistas quando o café onde Louisa trabalha, fecha as portas e ela se vê sem emprego. É quando surge um emprego para ser “babá” de um homem, que vive preso em uma cadeira de rodas. No começo, não é nada fácil. Wil é muito rebelde, trata Louisa mal e, por muitas vezes, não quer conversa com ela, fazendo com que a mesma odeie o trabalho e pense em desistir. Com o passar do tempo, eles acabam se aproximando, construindo uma relação de amizade e companheirismo.

O que Louisa não esperava é que Wil já tinha tentado suicídio e que tinha dado para os seus pais um prazo de seis meses para ir a uma clínica, chamada Dignitas, localizada na Suíça, onde pretende acabar com a própria vida. No primeiro momento, ela fica perplexa com o que descobre, mas resolve inverter a situação, fazer com que Wil mude de ideia e provar pra ele que apesar de estar em uma cadeira de rodas, é capaz de ter uma vida normal como qualquer outra pessoa.

O livro nos mostra as dificuldades que os cadeirantes enfrentam no dia-a-dia, quando Louisa planeja passeios e muitos acabam não dando certo, pelo fato de não ter uma estrutura para os mesmos. Mostra a falta de solidariedade de algumas pessoas, quando se encontram com algum cadeirante que está precisando de ajuda. E, principalmente, descreve o preconceito e o sentimento de “pena” por parte de alguns indivíduos, quando estão de frente com algum deficiente físico.

O livro é maravilhoso, de leitura fácil e rápida. Aquele livro que prende totalmente sua atenção, que é difícil parar de ler, porque você sempre quer saber o que vai acontecer nos próximos capítulos. Mas para mim, um dos temas-chave é o 'direito de morrer', tema esse bastante delicado e que revolta muita gente.

Eu amei a leitura e história desse livro e tenho certeza que você também vai gostar.

Boa leitura!



Claudiane Alves